quinta-feira, novembro 13, 2003

Prestige, um ano depois....

Da parte do Governo Espanhol:



Da parte de todos os afectados pelo acidente do Prestige:




Assunção de responsabilidades no âmbito da UNIÃO EUROPEIA

Por permitirem que barcos em deploráveis condições não sujeitos aos controlos pertinentes naveguem pelas suas águas jurisdicionais.

Assunção de responsabilidades no âmbito ESTATAL ESPANHOL:

1 - Por não terem sabido adoptar as medidas precisas que, primeiro, evitassem a catástrofe e, depois, a minimizassem.
2 - Por recorrer sistematicamente à ocultação, à censura e à mentira para não ter que reconhecer a ineficácia e negligência com que se geriu esta tragédia.
3 - Por, como consequência do anterior, levar à ruína a milheiros de trabalhador@s, espalhar um desastre ecológico que poderia ter sido muito menor e deixar em evidência perante todo o mundo a capacidade de actuação e reacção da Galiza e da Espanha.

Assunção de responsabilidades no âmbito AUTONÓMICO:

1 - Por não terem sabido adoptar as medidas precisas que, primeiro, evitassem a catástrofe e, depois, a minimizassem.
2 - Por recorrer sistematicamente à ocultação, à censura e à mentira para não ter que reconhecer a ineficácia e negligência com que se geriu esta tragédia.
3 - Por, como consequência do anterior, levar à ruína a milhares de trabalhador@s, espalhar um desastre ecológico que poderia ter sido muito menor e deixar em evidência perante todo o mundo a capacidade de actuação e reacção da Galiza.

Copy past daqui.

Assunção de responsabilidades no âmbito MUNDIAL:

Para poupar o teclado junto este post de 19 de Agosto:

Uma instituição privada, num relatório de 600 páginas, calculou que os prejuízos causados pelo Prestige serão superiores às do Exon Valdez. A única pequenina diferença, é que no caso dos 7,5 mil milhões de dolares de prejuízo causados pelo Exon Valdez, o Alasca conseguiu sacar 4 mil Milhões de dolares ao grupo Exxon Mobil. No caso do Prestige, o FIPOL, o tal fundo famigerado que deixa na impunidade as empresas petrolíferas, deve pagar para aí uns 4% dos prejuízos; o restinho fica para o Estado Espanhol (ou seja, todos os contribuintes nuestros hermanos) e os particulares directamente e indirectamente lesados (ou seja, alguns contribuintes nuestros hermanos muito concretos, que viviam da pesca, da costa, do mar e outras coisas pouco compatíveis com 70 000 toneladas de crude manhoso); os verdadeiros responsáveis, as empresas petrolíferas, que são apenas as empresas mais ricas do mundo, não pagam nem um cêntimo da factura final. Ver o resto. Sobre o FIPOL.

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