De acordo com o diário israelita Ha'aretz de 23 de Maio, duas cadeias de supermercados italianas - a Coop Italia e a Nordiconad - decidiram deixar de vender produtos vindos de Israel.
O jornal cita o sítio Stop Camel-Agrexco - uma coligação sediada em Itália dedicada ao boicote de um dos principais exportadores de produtos agrícolas de Israel - segundo o qual estas duas cadeias irão retirar até ao final do presente mês todos os produtos israelitas das suas prateleiras.
O motivo invocado por estas empresas é o de ser impossível para os consumidores distinguir entre os produtos vindos de Israel e os vindos dos territórios palestinianos ocupados.
O movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS na sigla inglesa), que luta contra o apartheid israelita, congratulou-se com esta pequena vitória.
Recorde-se que ainda muito recentemente o Estado de Israel foi admitido na OCDE, apesar das denúncias feitas por vários organismos de que Telavive, na sua informação estatística, não diferenciava a informação relativa aos territórios palestinianos ocupados da relativa ao Estado de Israel, uma atitude contrária ao direito internacional.
2 comentários:
Mas porquê tanta pressã sobre os Israelitas? Que culpa têm eles que os Alemães, Russos e Italianos os tenham perseguido, prendido em campos de concentração, reduzido à escravatura e depois matado em capos de gáz? É que foi tudo isto que os fez virarem-se de novo para a terra prometida dos seus avós... Os Árabes, claro está, não gostaram, mas nada teria sucedido se o povo de Israel não quisesse a todo o custo sentir-se seguro numa terra que pudesse chamar de sua.
As razões da pressão explicitou-as o Estado de Israel esta madrugada: para que o direito internacional seja respeitado.
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