A CARES Companhia de Seguros SA, empresa do Grupo Caixa Seguros e Saúde da C.G.D. que o Governo/Troika pretendem privatizar, está perante um esvaziamento de funções na empresa com deslocalização de trabalho e despedimentos.
As estruturas de Trabalhadores, Delegados Sindicais e Comissão de Trabalhadores, aguardam informação escrita, pormenorizada, da Administração da CARES sobre os seguintes assuntos:
- Em que consiste o Plano de Continuidade de Negócio (PCN) da CARES e quais as suas consequências, uma vez que existe a transferência de serviços?
- Qual é o local de funcionamento do pólo secundário em Évora, bem como quais e quantos são os trabalhadores afectados da CARES nesse pólo?
- Quais as garantias da CARES que não haverá despedimentos dos trabalhadores do quadro de pessoal, e que os trabalhadores com contratos de trabalho a termo certo passem a efectivos.
Numa empresa do sector empresarial do Estado que nos últimos dois anos facturou €9.814.994 (€5.305.673 em 2010 e €4.509.321 em 2011) não encontramos qualquer justificação para estes procedimentos.
Decidiram os Trabalhadores em Plenário paralisar a sua laboração e denunciar publicamente a deslocalização do trabalho.
A Greve tem como objectivos garantir:
- Que os serviços prestados pelas CARES – Companhia de Seguros SA não são deslocalizados;
- Que não serão colocados em causa os postos de trabalho;
- A passagem a efectivos dos trabalhadores que ocupam postos de trabalho permanentes;
- Preenchimento do quadro de pessoal assegurando a manutenção da qualidade dos serviços prestados pela CARES – Companhia de Seguros SA.
Prevê-se forte perturbação dos serviços prestados no âmbito da assistência às companhias Fidelidade-Mundial, Império-Bonança, O.K. Teleseguros, Seguros Continente, A.M.A., Multicare e C.G.D., nos dias de Greve.
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