sábado, julho 21, 2012

MSE » O desemprego está de boa saúde, mas o MSE também...


O problema do desemprego, longe de ter um fim à vista, parece, mais do que nunca, estar de boa saúde. Os despedimentos colectivos aumentam a olhos vistos e a Comissão Europeia e Paulo Portas dizem que os salários têm que cair mais.

O número de desempregados na União Europeia (UE) continuou a subir em Maio de 2012, com um novo recorde de perto de 25 milhões de pessoas. Segundo o Eurostat a taxa de desemprego oficial em Portugal permaneceu nos 15,2% em Maio. Nunca, como no primeiro semestre de 2012, os despedimentos colectivos foram usados por tantas empresas e afectaram tantos trabalhadores. Aumentaram 92% no primeiro semestre do ano, período em que foram dispensadas 5911 pessoas. O desemprego entre os professores subiu 151% só num ano. No passado mês de Junho, estavam inscritos nos centros de emprego 7432 docentes. Como se já não bastasse, a Troika ainda quer pôr cada português a ganhar menos 450 euros. Segundo os relatórios da quarta avaliação do programa de ajustamento do FMI e Comissão Europeia - os salários dos portugueses têm de cair mais. Até ao final do programa de ajustamento, em 2014, cada empregado estará a ganhar, em média, entre 452 e 491 euros a menos por ano, face a 2011. A Comissão Europeia defende mais flexibilidade salarial no mercado de trabalho. Paulo Portas declara que a Função Pública merece mais austeridade. O MSE não aceita estes dados como inevitáveis. A opção política de salvar os bancos e sacrificar os trabalhadores, o Serviço Nacional de Saúde e o Ensino Público, tem que ser denunciada e combatida diariamente. É intolerável que propostas de emprego absolutamente precárias e de elevado nível de exploração para com os trabalhadores, como a que se segue na imagem abaixo (com link http://www.netemprego.pt/IEFP/pesquisas/detalheOfertas.do?idOferta=587814873&name=ofertas&posAbs=6&numTotRows=17, à data de 20 de Julho de 2012), sejam divulgadas em órgãos oficiais do estado.

O MSE está a preparar novas acções de luta e apela a todos os trabalhadores desempregados, precários e sub-empregados que se organizem e combatam este governo, que está a conduzir o país ao maior retrocesso histórico.

Unidos pelo Direito ao Trabalho e à Dignidade!

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2 comentários:

José Gonçalves Cravinho disse...

Reduzir para um terço,é o que devia ser feito nos escandalosos vencimentos dos galifões que usufruem milhões.

José Gonçalves Cravinho disse...

Pois já lá dizia o clerical-fascista:
-Tirem-lhes o pão!Tirem-lhes o pão que os operários baixam a crista e virão de boné na mão pedir trabalho e pão.