Começamos por referir uma aposta de alto risco que a cooperativa Prima Folia de Setúbal e o portal - e programa - Vidas Alternativas assumiram ao criar, naquela cidade, um novo jornal, O Sul, sob o lema O Sul quando nasce é para todos como diz o seu jovem director Luís Humberto Teixeira no editorial de abertura.
O nome foi repescado de um semanário republicano, dos tempos monárquicos, criado em 1901 na cidade .
Querendo contribuir para a renovação do debate público e da cidadania O Sul será um espaço de partilha, aberto à comunicação de todos os que tenham algo a comunicar.
A equipa tem como director o licenciado em ciências políticas, Luis Humberto Teixeira, José Luis Neto, arqueólogo, e Antonio Serzedelo como sub-directores e Fernando Dacosta como consultor.
Aproveitamos este espaço para aqui deixar um convite para que nos consultem, comentem e até colaborem, entrando em www.jornalsul.com.
Passo ao VA nº 200.
Começa com o problema da iliteracia, um flagelo que atravessa o nosso país com graves repercussões económicas, depois de o termos alfabetizado quase na totalidade depois do 25 de Abril.
Para falar sobre o assunto chamámos Luís Mateus, um militante da causa republicana e também um defensor do ensino público.
Passamos depois a ouvir a pianista Vera Prokic, professora no Conservatório Nacional, concertista e agora criadora de um estúdio de piano Viana da Mota, onde dos 5 aos 18 anos se pode aprender piano, violino, violoncelo, contrabaixo e canto.
Mas a Vera não esqueceu os mais velhos. Por isso, os adultos também lá podem seguir aulas para cumprir sonhos que ficaram por realizar.
A seguir vamos para Viana do Castelo onde numa escola secundário, a Pintor José de Brito, em Santa Marta de Portuzelo, encontramos uma turma do 12º ano notável, dirigida por uma professora não menos notável, Manuela Lopes, onde fomos convidados para os ouvir falar, sem complexos, de sexualidades e direito à igualdade.
Clovis Levy, brasileiro, apaixonado por Portugal, professor, encenador, escritor de telenovelas a trabalhar no Teatrão em Coimbra, resolveu escrever uma novela para oferecer à neta, ainda na meninice, sobre a Liberdade, abordando a temática das dificuldades por que passam muitos jovens adolescentes para aceitarem a sua bissexaulidade.
O livro chama-se O Beco do Pânico, da editora Calendário, e aconselhamos a sua leitura a todos, heteros e homos, e particularmente aos jovens e educadores.
António Serzedelo, editor, anser2@gmail.com
PS - o VA interrompe a sua actividade de 20 de Dezembro a 6 de Janeiro 2010.
Boas Festas para todos.
Sem comentários:
Enviar um comentário