O programa começa com a participação da Sociofonia, um grupo de radialistas comunitários reunidos à volta de um portal com o mesmo nome da responsabilidade de António Pinto Pereira.
A seguir ouvimos o portuense Luís Seródio, que foi quem alertou as ONG´s para este caso do Mahmoud, muito complicado sobre vários aspectos, e que finalmente chegou a Portugal, legalmente, para ser tratado física e psiquicamente das suas múltiplas maleitas. Tratou-se de um acto humanitário, de Direitos Humanos, que envolveu três instituições, Amnistia Internacional - secção Portuguesa, associação americana de mulheres Pink Code cuja actividade se desenvolve na Palestina e, enfim, a Opus Gay.
Passamos a seguir a palavra ao militante republicano Luís Mateus para fazermos um exercício comparativo de duas maiorias absolutas em municípios socialistas, Lisboa e Braga.
Terminamos com António Pinho, coordenador editorial do semanário Privado que nos explica quais vão ser as manchetes do jornal a partir de quarta feira.
Esta semana foi aquela em que Sócrates procurou com os partidos pontes de diálogo ou até ver se era possível uma coligação. Percebeu-se que isso não seria possível, mas pela duração das conversas e pelo que chegou a público, parece poder haver pontes de diálogo com o CDS e até com o BE que depois do revés das autarquias percebeu que tem de ser mais dialogante.
Entretanto, o BE anunciou já avançar com a agenda dita "fracturante". E o tema dos casamentos homossexuais vai voltar outra vez à mesa pela mão dos bloquistas que assim forçam os socialistas a cumprirem esta promessa e, ao mesmo tempo, não perde perante a opinião pública a face, por aliás terem sido os primeiros a levantar a bandeira. Nota-se no discurso de José Manuel Pureza, o novo líder parlamentar do BE, um católico progressista, já uma diferença. Falou em diálogo com as forças em presença, o que é bom. De outro lado já se sabe que os Verdes vão apoiar. Falta agora saber como reagirá o PS, que tem neste momento vários pesos pesados, como Miguel Vale de Almeida, um ex-bloquista, Sérgio Sousa Pinto, o mentor da lei das uniões de facto para homossexuais no governo de Guterres, e uma deputada independente, a presidente da Comissão pela Igualdade onde tem feito um excelente trabalho.
António Serzedelo - editor
www.vidasalternativas.eu
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