quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Iniciativa ATTAC: Fórum Social Mundial em Debate

Fórum Social Mundial em Debate

Na Sessão Pública promovida pela ATTAC Portugal,

com Ulisses Garrido,

6 Fevereiro (sexta-feira), 21 horas,

no Auditório da Livraria Círculo das Letras



No momento em que se vive a mais grave crise do capitalismo desde há 80 anos, dezenas de milhar de representantes de movimentos sociais de todo o mundo reuniram-se no Fórum Social Mundial, em Belém (Brasil), entre 27 de Janeiro e 1 de Fevereiro.

Desde há dez anos que o movimento altermundialista reunido no Fórum promove a convergência das forças activamente empenhadas no combate à dominação mundial do capital financeiro, à submissão de todas as actividades humanas a uma lógica financeira e especulativa, que estão na raiz da actual crise da economia, do agravamento das desigualdades e da concentração da riqueza, do esgotamento e desperdício dos recursos naturais, da multiplicação de conflitos e guerras, da ofensa a direitos humanos e sociais básicos. Em nome da exigência de que outro mundo é possível, o movimento altermundialista dos fóruns inscreve-se no objectivo de lutar pela devolução à humanidade do controlo colectivo do seu futuro.

A Sessão Pública promovida pela ATTAC Portugal, com Ulisses Garrido (sindicalista e Presidente da Mesa da Assembleia Geral da ATTAC), que participou no Fórum Social Mundial em Belém, será uma oportunidade não só para colher o testemunho directo e pessoal e informação relevante sobre a sua participação no evento, como também para uma reflexão e um debate partilhados sobre as perspectivas e alternativas do movimento altermundialista em tempo de crise.

Convidamos pois todos os interessados à participação:

6 Fevereiro (sexta-feira), 21.00 horas,

Auditório da Livraria Círculo das Letras,

Rua Augusto Gil, 15 B

(esquina com a Rua Óscar Monteiro Torres, junto à Av. Roma), em Lisboa.

1 comentário:

Anónimo disse...

O problema mais grave é o Millennium BCP...
Este é que nos destrói...
Está completamente oco por dentro e seus principais accionistas "tesos" com seus créditos descapitalizados...
O BCP tornou-se um arrastão. A sua desvalorização em Bolsa tornou dezenas de empresas e investidores reféns de bancos que lhes fiaram crédito para investir no Millennium. Joe Berardo, Manuel Fino, Teixeira Duarte, Filipe de Bottom, João Pereira Coutinho, João Rendeiro e outros notáveis investidores ficaram hipotecados. A maioria já reestruturou as suas dívidas, ganhando fôlego com carências do pagamento das dívidas. Mas isso é um socorro, não é uma solução.
O BCP já enviou a sua defesa para a CMVM, que acusa a instituição de, entre outras coisas, ter prestado falsa informação e de ter usado offshores para compra de acções próprias BCP sem comunicar às autoridades.
bcpcrime.blogspot.com