“Fechado por alerta vermelho”. Letreiros com esta frase estão, desde segunda feira, na entrada dos cinco caracoles (municípios autônomos) zapatistas, todos evacuados depois que o EZLN divulgou seu comunicado geral decretando o estado de alerta vermelho em Chiapas e convidando visitantes a deixar os territórios indígenas.
Um “ambiente de solidão, desconcerto e incerteza” prevalecia desde então na comunidade tzeltal de Torbellino, sede do município autônomo de 17 de Novembro, segundo o jornal mexicano La Jornada. O alerta zapatista se deu em um contexto de grande movimentação do Exército federal, algo apontado como “fora do comum”, pelo jornal, e sem explicação à opinião pública, conduzindo centenas de soldados, caminhões e outros veículos militares para as áreas indígenas.
As informações oficiais também são motivo de grande tensão, uma vez que governo nega estar cercando Chiapas, mas associa três municípios onde foram encontradas plantações de maconha – causa de operações militares contra o cultivo de entorpecentes – à zona geográfica da rebelião indígena. Os municípios de Tapilula, Rayón e Pueblo Nuevo não são parte da “zona de conflito” ou “de influência zapatista”, adverte o jornal La Jornada. Eles também “estão fora do amplo cerco armado pelo Exército federal em torno da região indígena de Chiapas desde 1995”.
Em editorial, o jornal mexicano recorda a história das negociações entre os movimentos indígenas de Chiapas e as sucessivas traições do governo aos acordos feitos entre o México indígena e o México oficial. Um longa história de tensões que pode estar chegando ao limite. Veja a seguir, o editorial de La Jornada. (continue a ler em Outras palavras)
Um “ambiente de solidão, desconcerto e incerteza” prevalecia desde então na comunidade tzeltal de Torbellino, sede do município autônomo de 17 de Novembro, segundo o jornal mexicano La Jornada. O alerta zapatista se deu em um contexto de grande movimentação do Exército federal, algo apontado como “fora do comum”, pelo jornal, e sem explicação à opinião pública, conduzindo centenas de soldados, caminhões e outros veículos militares para as áreas indígenas.
As informações oficiais também são motivo de grande tensão, uma vez que governo nega estar cercando Chiapas, mas associa três municípios onde foram encontradas plantações de maconha – causa de operações militares contra o cultivo de entorpecentes – à zona geográfica da rebelião indígena. Os municípios de Tapilula, Rayón e Pueblo Nuevo não são parte da “zona de conflito” ou “de influência zapatista”, adverte o jornal La Jornada. Eles também “estão fora do amplo cerco armado pelo Exército federal em torno da região indígena de Chiapas desde 1995”.
Em editorial, o jornal mexicano recorda a história das negociações entre os movimentos indígenas de Chiapas e as sucessivas traições do governo aos acordos feitos entre o México indígena e o México oficial. Um longa história de tensões que pode estar chegando ao limite. Veja a seguir, o editorial de La Jornada. (continue a ler em Outras palavras)
Sem comentários:
Enviar um comentário