Depois da forte reacção à “intervenção” militar em Falluja (Abril de 2004) que se verificou um pouco por todo o Iraque, os EUA resolveram o problema de forma muito elegante. Como a informação que acompanhou o ataque a Fallujah teve origem nos médicos, nos jornalistas e nos clérigos que se encontravam entre a população, desta vez os militares norte Americanos resolveram calar estas vozes incómodas. Em Abril, os médicos contavam os mortos, enquanto que os jornalistas davam um rosto à miséria humana e os clérigos denunciavam activamente os crimes de guerra.
Podem ler toda esta informação num artigo de Naomi Klein, publicado a 4 de Dezembro no Guardian, a propósito de uma tentativa dos EUA (através do seu embaixador) tentarem que o jornalista retirasse a seguinte frase de um artigo anterior (26 de Novembro):
"In Iraq, US forces and their Iraqi surrogates are no longer bothering to conceal attacks on civilian targets and are openly eliminating anyone - doctors, clerics, journalists - who dares to count the bodies."
Em vez de retirar a frase, Noami Klein justifica-a detalhadamente.
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