Vinte anos após o desastre causado pela Dow Chemical, com morte e envenenamento de milhares em Bhopal, a velha fabricante do napalm e do agente laranja continua esquivando-se aos tribunais.
Russell Mokhiber e Robert Weissman
À meia-noite de 2 de dezembro de 1984, 27 toneladas de gases letais vazaram de uma fábrica de pesticidas da Union Carbide em Bhopal, na Índia, matando imediatamente cerca de 8.000 pessoas, e envenenando milhares.
Actualmente em Bhopal, pelos menos 150.000 pessoas (incluindo crianças nascidas de sobreviventes do desastre) sofrem de efeitos relacionados com o incidente. Coisas como câncro, danos neurológicos, ciclos menstruais caóticos e doenças mentais.
Mais de 20.000 pessoas são forçadas a beber água com níveis inseguros de mercúrio e tetracloreto de carbono, além de outros poluentes orgânicos e metais pesados.
Nas próximas duas semanas, activistas de todo o mundo – relacianados com os direitos humanos, o meio ambiente, as leis e a saúde – farão uma mobilização para exigir que a Dow Chemical, proprietária da Union Carbide, responda pelo acidente.
Vinte anos após o desastre, a companhia responsável pela catástrofe e seus antigos executivos ainda estão em fuga da polícia. A Union Carbide e seu antigo presidente, Warren Andersen, são acusados de assassinato pelas mortes de Bhopal, mas recusam-se a comparecer perante os tribunais da Índia.
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