Os números
No período analisado, ocorreram 952 mortes entre os membros da coligação liderada pelos EUA. Destes, 836 eram militares norte-americanos, e, do total, 693 foram vitimados após o famoso discurso de “missão cumprida” feito em 1o de Maio de 2003 pelo presidente George W. Bush. Além disso, 5134 militares foram feridos no conflito (4593 depois de Maio de 2003).
Morreram ainda no Iraque: entre 50 e 90 civis contratados para actuar no conflito ou na reconstrução do país e 30 jornalistas. Não existem dados exactos sobre os civis, diz o estudo, pelo facto das baixas serem registradas pelas companhias que os empregava. Destes civis, 36 eram norte-americanos. Já em relação aos jornalistas, mais de um terço (21) tombaram após maio de 2003.
Do lado iraquiano, o estudo estima entre 9436 e 11317 baixas e 40 mil feridos. Entre iraquianos e estrangeiros, o número mínimo de mortos chega, portanto, a 10468 pessoas. O documento ainda coloca nesta conta os impactos futuros do uso do urânio empobrecido no armamento das forças invasoras. Avalia-se que entre 1200 a 2200 toneladas de munição contendo este material foram usadas no actual conflito. O urânio empobrecido, diz o estudo, é apontando como um dos responsáveis pelo aumento da taxa de câncro na população iraquiana, após o confronto do começo da década de 1990. E os efeitos desta vez podem ser ainda maiores, pois em 1991 os combates não estavam concentrados em áreas urbanas como agora.
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