Uma sondagem feita pelo New York Times e pela cadeia CBS demonstram como o apoio dos Americanos à guerra do iraque tem baixado vertiginosamente nos últimos tempos, com destaque para o último mês:
Ou seja, a questão não se trata de covardia, como os intelectuais de direita querem fazer querer; trata-se de senso comum: a guerra nunca devia ter acontecido, e a "democratização" do Iraque é uma tanga que só acredita quem está mesmo desesperado por não ter outra alternativa. Bush e os seus falcões estão cada vez mais sós, no buraco onde se meteram, perdendo o apoio da comunidade internacional e do seu próprio povo....
Relativamente à guerra do Iraque, com destaque para o que se passa em Fallujah:
"Quando se está num buraco, o pior que se pode fazer é cavar ainda mais fundo"
1 comentário:
A guerra no Iraque se trata de um conflito central, de um pólo de atracção que desvia energias de outras frentes, como o Afeganistão, a Tchetchnia ou a Palestina e atrai recursos e atenção dos jihadistas de todo o mundo. É, igualmente, um pólo de atracção a partir do qual discursos mobilizadores e técnicas alimentam outros conflitos.
O que se vê no Iraque é uma constelação de actores: antigos oficiais que permaneceram patriotas, terroristas estrangeiros, criminosos cínicos, árabes sunitas determinados a cobrarem as benesses de um poder que lhes teria sido concedido há séculos, muçulmanos refractários a qualquer presença estrangeira, facções tribais que actuam com lógica de vendetta, baathistas incorrigíveis, etc.
Com ou sem os EUA no Iraque, a guerra esteve sempre iminente. O Irão, que se encontra na linha lateral da guerra, alimentando a insurgency, substituirá a influencia americana na região assim que estes se retiram.
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