Sábado, 20 Março, 15h
Largo do Camões, Lisboa
Praça da Batalha, Porto
Há um ano, as bombas começaram a cair sobre o Iraque. Indiferentes ao grito de revolta que percorreu o planeta, Bush, Blair, Aznar e Durão selaram o destino dos iraquianos no encontro nas Lajes. Hoje sabemos que os elementos que serviram de justificação para a guerra junto da opinião pública internacional eram exagerados, falseados ou pura e simplesmente inventados.
Um ano depois, a guerra continua todos os dias no Iraque e já passou a barreira dos dez mil mortos civis. A ocupação militar defronta-se com a resistência e responde com violência e tratamentos humilhantes contra as populações. Ao contrário do que prometiam os senhores da guerra, o Médio-Oriente não é hoje um lugar mais seguro. A guerra fez aumentar a espiral de violência e permitiu a construção do Muro da Vergonha de Israel, o símbolo do novo apartheid no século XXI.
Um ano depois do início dos bombardeamentos, os atentados terroristas de 11 de Março podem e devem ser considerados um acto de guerra contra as cidadãs e os cidadãos de todo o mundo. O terror e a guerra alimentam-se um do outro.
É isso que faz a urgência de ouvir de novo a voz da opinião pública internacional.
Nas ruas de Washington e Londres, de Nova Iorque e Madrid, de Lisboa e do Porto, de mais de duzentas cidades de todo o mundo, o próximo sábado será uma oportunidade para que finalmente a paz comece a ganhar terreno à guerra e ao terror.
Grão da Areia - Attac Portugal
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