quinta-feira, fevereiro 12, 2004

A Ética das mutinacionais

(continuação)

Clear Channel – O negócio da Clear Channel é comprar estações de rádio locais, impondo uma programação padronizada a seus ouvintes. A companhia é a grande detentora dos direitos de radiotransmissão nos EUA, o que significa deter poder sobre o que as pessoas vão ouvir -- e pensar sobre -- no país. Muitos apontam a Clear Channel como uma das mais importantes ferramentas para a disseminação da doutrina Bush.

Diebold – As urnas eletrónicas da Diebold são o sonho de qualquer hacker. Segurança de dados nunca parece ter sido o forte da companhia -- não é por acaso que a correspondência interna da empresa a respeito do pouco confiável sistema criptográfico de suas máquinas de votar estava esquecido na Web, num endereço eletrónico desprotegido. Estes "dados" vieram a saber-se, e o mundo soube que as eleições do mais poderoso país do mundo corriam risco de nova manipulação. A resposta da empresa? O Óbvio: processar quem divulgasse a informação.

Halliburton – Dirigida pelo vice-presidente dos EUA, Dick Cheney até à sua entrada na Casa Branca, a empresa presta serviços de logística. Foi contratada para dar assessoria -- especialmente em logística -- à invasão do Iraque, e à destruição maciça do país. Em seguida, abocanhou a maior parte dos grandes contratos de “reconstrução”. O vice-presidente Cheney continua recebendo uma “compensação” anual de 150 mil dólares da companhia...

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