quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Pechincha perigosa II

Qualquer meio para reduzir custos e prazos?

Intitulado “Tradind Away Our Rights”*, o estudo afirma que, por estarem no topo da cadeia de distribuição, as grandes redes de supermercado, restaurantes e lojas de departamentos pressionam fornecedores do sector manufatureiro e agroindustrial, exigindo prazos e preços cada vez menores. Para cumprir com tais exigências, os fornecedores usam a força de trabalho dos países pobres, pagando salários muitas vezes abaixo do mínimo exigido legalmente, e atirando milhões de pessoas (mulheres especialmente) para condições de semi-escravidão. Colabora para o desastre a política do FMI e do Banco Mundial para nações pouco desenvolvidas, que condiciona empréstimos à progressiva desregulamentação do trabalho.

Em fevereiro de 2003, por exemplo, o empresário coreano Kil Soo Lee foi preso por aliciar trabalhadores chineses e vietnamitas, que eram obrigados a trabalhar em regime semi-escravo. Dono da Daweoosa Samoa, empresa de confecção localizada em Samoa Ocidental, Lee era fornecedor de produtos para a JC Penney, uma das maiores redes mundiais de lojas.

Traduzido daqui

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