Relatório da ONG Oxfam revela: no vale-tudo para reduzir preços e prazos, cresceu no mundo o número de empresas que usam trabalho semi-escravo
Tiago Soares
Num mundo em que a caça ao consumidor é cada vez mais agressiva, as multinacionais do sector comercial (especialmente as que trabalham na venda a retalho, como é o caso da alimentação e do vestuário) apelam a todas as armas que têm à mão. Mas uma das principais é o menor preço. O que à primeira vista parece uma vitória da livre concorrência em favor do consumidor revela, ao olhar mais atento, uma face cruel. O relatório divulgado em fevereiro pela Oxfam – organização não-governamental que promove iniciativas de combate à pobreza – aponta que, na batalha global para baixar os preços e aumentar a eficiência produtiva, quem paga a conta são os países mais pobres.
Realizado a partir da análise das condições de trabalho em 12 países (Bangladesh, Chile, China, Colômbia, Honduras, Quénia, Marrocos, Sri Lanka, África do Sul, Tailândia, Reino Unido e Estados Unidos), o relatório publica dados eloquentes.
Traduzido daqui.
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