sábado, fevereiro 07, 2004

Amar, direito humano V

Disputa em contagem decrescente

A empreitada ganhou o apoio recente do Comité dos Assuntos Estrangeiros do Parlamento Europeu que aprovou, em 27 de Janeiro uma recomendação à União Européia para que co-assine o “ texto sobre orientação sexual e identidade de gênero” e actue para reunir apoios de outros países.

Considerando a proposta brasileira um avanço, a comissária para direitos humanos da Alemanha, Claudia Roth, que chefiará a delegação de seu país na próxima reunião em Genebra, participou em novembro, da Conferência Mundial GLTB em Manila, capital filipina. “Os direitos humanos são indivisíveis e têm de ser garantidos, independentemente de cultura e religião", defendeu.

No Brasil, onde a proposta nasceu, a campanha ainda não se fez sentir, mas está em marcha. Em dezembro, organizações de 18 países se reuniram no Rio de Janeiro para o debate "Construindo uma Estratégia Internacional sobre Orientação Sexual: a Comissão de Direitos Humanos da ONU e Futuros Horizontes".

O Comité Brasileiro de Apoio à Resolução sobre Direitos Humanos e Orientação Sexual, criado na ocasião, é integrado pelo Grupo Antra (Associação Brasileira de Trasngêneros), Dignidade, Grupo Arco Íris, Instituto Édson Neri, Movimento D'Ellas, Nuances e Rede Feminista de Saúde Conselho Nacional de Combate à Discriminação, Liga Brasileira de Lésbicas e ILGA-Brasil (International Lesbian Gays Association) e conta com o suporte técnico da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA).

A Rede Feminista de Saúde já iniciou a divulgação da resolução junto aos movimentos de mulheres brasileiras. Em recente editorial, adverte para a importância da causa ser abraçada vigorosamente pelo movimento feminista.

A resolução brasileira pode ser apoiada via internet.

Fontes: ILGA, Amnistia Internacional, Opus Gay–Chile, Opus Gay-Portugal e Rede Feminista de Saúde

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