quinta-feira, janeiro 29, 2004

O lucro ou as pessoas: epílogo



Nem de propósito, esta notícia do Publico (fresquinha de 1 hora):

O Vaticano acusou hoje a indústria farmacêutica de praticar genocídio em África, por se recusar a baixar o preço dos medicamentos contra a sida.

"Actualmente, pelo menos 400 pessoas morrem por dia no Quénia devido à sida. Na Europa e na América do Norte, a sida já não é uma doença mortal, mas uma doença crónica. Qual é a diferença? É a acção genocida do cartel de empresas farmacêuticas que rejeitam tornar acessíveis os medicamentos em África quando declararam lucros de 517 milhares de milhões de dólares em 2002", argumentou Angelo D’Agostino, jesuíta americano, em conferência de imprensa.

Angelo D’Agostino falava na apresentação da mensagem do Papa João Paulo II consagrada este ano às vítimas da sida e, em particular, às crianças tocadas pela pandemia.

"É uma questão de moral que mostra a falta de consciência social destas empresas capitalistas, que podem salvar as vidas de 25 milhões de pessoas que vivem na África subsariana, que são seropositivas e que se arriscam a morrer de sida", criticou.


Ganda Jesuíta, a chamar os bois pelos nomes. Neste particular, estou de corpo e alma com o Vaticano. Confirma o que tinha escrito há um par de horas....

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