Para acompanhar o FSM, podem ir a este site da ATTAC, a este site brasileiro da rets, à revista Fórum, à ciranda (várias línguas), ao próprio site da do FSM (mas aqui está em Inglês) e para ouvir em inglês, ver vídeos e fotografias do evento, ir à indymedia da India.
Ontem, sem Internet, não pude acompanhar o evento, mas hoje compensei a falta de informação de Sábado. Por cá, os Telejornais afloram o assunto, mas com a timidez que se impõe. Na Sábado, o Publico dedicou uma coluna inteira (389 palavras - fantástico, melga) ao evento, quando no dia anterior tinha gasto uma página inteirinha para falar do mariage do princepezinho nuestro hermano; critérios editoriais, onde a ementa do casamento é bués mais importante que as mais de 3000 associações, 100 000 pessoas de 132 países reunidas na Índia para discutir ideias, práticas e acções que conduzam a um outro Mundo, possível. Hoje, o Publico consagra ao FSM mais umas preciosas palavras (355)... Claro que no Público do JMF merece muito mais destaque que o FSM a poluição interior, as alergias, os produtos venenosos e o drama das janelas abertas não evitarem a poluição, onde ficamos a saber que o fumo de um cigarro contém 4000 substâncias diferentes, chamando ainda a nossa atenção para a gravidade da poluição dos ambientes interiores (ainda bem que deixei de fumar!).
Obviamente para JMF a OMC, a guerra do Iraque, a liberdade de expressão e o acesso à informação, as questões sociais e o trabalho, os recursos naturais e a soberania alimentar, as mulheres e a democracia, os direitos humanos são questões menores, que afectam apenas alguns biliõezitos de seres humanos. Nada comparado com o destaque que têm as chamadas "doenças do 1º Mundo". Não deixa de ser irónico....
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