quinta-feira, janeiro 15, 2004

Alguns números do FSM

Um estudo recente do Instituto Brasileiro de Análise Social e Econômico (Ibase) revela que 85% dos participantes do Fórum Social Mundial 2003 eram brasileiros e somente 2% era proveniente da Ásia, África e do Caribe. Grybowski, que considera que "a diversidade do evento é sua principal força", reconhece que se enfrentam vários desafios geográficos, sócio-culturais e políticos para integrar mais e mais pessoas no movimento dos movimentos. O mesmo estudo afirma ainda que 70% dos participantes da edição anterior do FSM eram universitários.

Para se aproximar de mais realidades e englobar realmente todos aqueles que querem acabar com o predomínio das políticas neoliberais marcantes na agenda política atual, o FSM adquiriu um caráter itinerante. Em 2005, o fórum voltará a Porto Alegre para dali ir para a África, seguramente para Kênia, em 2006.

Na sexta-feira, a Nobel da Paz, a iraniana Shirin Evadí, falará para 50.000 pessoas na inauguração do Fórum, sentada na mesma mesa que o médico palestino Mustafa Barghouti. Assim se dará início não só ao FSM, mas também ao Fórum Social da Juventude que acompanha a cúpula, a um fórum paralelo de ativista que apelam para a luta para mudar o mundo e de cinco dias de plataforma de troca de opiniões e experiências de quem constrói um mundo sobre a base do bem-estar social.

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