No último Inimigo Publico, Marcos Pombal afirma que Pacheco Pereira tem três estilos de debate: a prédica, o enfado enervado e o "mas eu não sou jurista" (sempre que o assunto é concreto). Para minha surpresa, enquanto lia estas singelas linhas, Luís delgado afirma exactamente o mesmo "mas eu não sou jurista" para falar do artigo 109 (ou mais ou menos) segundo o qual a nossa amiga Celeste Cardona está completamente ilibada e que fez muito bem e que tinha mais do que direito de fazê-lo. 5 minutos depois, noutro canal da TV Cabo (podia ser de humor, mas os senhores sentam-se todos muito sérios dispostos em meio círculo, a debitar ofensas e mimos uns aos outros), Francisco Louçã ao dizer que a ministra era inimputável, levou um puxão de orelhas do Presidente Mota Amaral que lhe prespegou logo que "apesar de ser um economista ilustre, o senhor não é jurista....
Mas que obsessão com os juristas; da próxima vez, para poder dizer alguma barbaridade, Louçã terá que empregar o já tradicional "mas eu não sou jurista", antes de formular uma frase. Parece que obra maravilhas, e é verdade que fica sempre bem.....
PS - entretanto o Primeiro Ministro veio dizer que o que foi feito foi para manter o emprego daqueles trabalhadores.... é pena que não tenham feito o mesmo pelos outros milhares que se quilharam no mesmo ano...
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