O Esmaga serracenos voltou à carga; eu explico: o que acho mal é dizer que a informação é inútil e chamar variância a uma coisa que não tem nada a ver com isso (isto é a minha costela estatística a vir ao de cima). O tipo de aproximação deste estudo é o mesmo tipo de metodologia utilizado para a previsão da evolução das bolsas de valores dos mercados mundiais (aqui estou a tentar sensibilizar o esmaga...), para realizar bons PDM (planos directores municipais) ou para os diferentes planos de ordenamento a implementar, como os PROF (planos regionais de ordenamento florestal) ou a rede de conservação da nartureza europeia (optimizando a conservação das espécies e dos habitats). São métodos heurísticos de apoio à decisão. Apenas isso: pomos as variáveis, fazemos correr os modelos e depois sabemos quais os diferentes resultados dos múltiplos cenários modulados. Em última análise, estes modelos ajudam os decisores (ou no caso da bolsa de valores, os investidores) a tomar decisões com um conhecimento mais aprofundado do problema, pelo que terão uma hipótese melhor de tomar a boa decisão. Estou de acordo que não são factos (como dizem os jornais), mas defendo a utilidade dessa informação para a boa tomada de decisões.
Confiar nos mercados é uma demonstração de fé inabalável em algo de contornos bastante imcomprensíveis! dou-lhe os parabéns por acreditar que os mercados possam acabar com a pobreza e a fome no mundo, e ao mesmo tempo controlar o crescimento da população mundial!
Eu já estou como o Mario Soares: "Nós não queremos acabar com os ricos; queremos é acabar com os pobres" [no mundo]. Traduzindo para a linguagem altermundialista, não queremos acabar com os mercados; queremos é que esses mercados estejam ao serviço do homem e não ao serviço de uns poucos para explorar outros, muitos....
PS - eu devia era deixar-me disto e começar a ser consultor da bolsa de valores, fazendo valer as minhas mais valias estatísticas...
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