Ontem de manhã, domingo, aproveitei um tempo livre para circular pela nave central da Igreja de Sto. Eustáquio – soldado das legiões de Trajano, martirizado nos tempos de Adriano -, uma enorme massa de pedra na zona de Les Halles.
Construída ao longo da segunda metade do séc. XVI e primeira metade do séc. XVII, foi nela que foi baptizada Madame de Pompadour, que Luís XIV fez a primeira comunhão e nela foram celebradas as exéquias de Mirabeau e da mãe de Mozart. E São Vicente de Paulo foi seu paroquiano durante uma temporada da sua vida de santo. E Colbert, ministro do já citado Luís XIV, tem lá um pomposo túmulo.
Bebia eu estes “cálices de cultura” enquanto decorria a missa quando a minha atenção foi atraída pela palavra-chave “FSE” pronunciada pelo padre que oficiava à missa. E para minha grande surpresa, confesso, ouço-o, na sua prédica, louvar a realização do Fórum e apresentá-la como um sinal da preocupação e do querer dos jovens em participar construtivamente nos destinos da humanidade.
Como diria o Cardeal da Ceia do Dantas, “como é diferente a Igreja Católica em Portugal” ...
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