"Contra uma globalização liberal que acelera a concentração de todas as riquezas, gera exclusões económicas, sociais e culturais e destrói o ambiente", este Fórum quer afirmar "a necessidade de uma Europa ao serviço dos cidadãos e dos povos". A hegemonia dos Estados Unidos e as chamadas guerras "preventivas", as políticas de solidariedade para com os países mais pobres, a regularização dos imigrantes ilegais e a luta contra a discriminação sexual são outros temas propostos à discussão. Proibida a entrada aos partidos políticos, o debate será dirigido por mais de 1.500 associações da sociedade civil e organizações sindicais de cerca de 60 países, tendo por denominador comum a rejeição do modelo neo-liberal. Ao todo estão programadas 55 conferências plenárias, 250 seminários e várias centenas de ateliers, em diversas salas de Paris e de mais três cidades dos arredores: Bobigny, Saint-Denis e Ivry-sur-Seine. A abertura oficial tem lugar hoje, às 19h00, em simultâneo nas quatro localidades, com a leitura de declaração convidando todos os cidadãos a participar nos numerosos debates. A segunda edição do Fórum encerra no sábado com um grande desfile ao início da tarde em Paris, onde se espera uma mobilização em massa de activistas anti-globalização.
Alter-globalização, fosga-se. A Oninet ainda não se actualizou....
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