“A
paz reina em Varsóvia”, proclamou um general nazi, em 1943, depois de
ter exterminado os insurrectos do gueto de Varsóvia (e com eles, o resto
da população).
Perguntamo-nos: eram também eles “terroristas”? Também eles “utilizavam as suas
próprias famílias como escudos humanos”, ao mesmo tempo que disparavam
das janelas de suas casas sobre ”os bravos rapazes" da SS?
Também
os Palestinianos de Gaza reivindicam o direito à vida, o direito ao
regresso, a retomarem a posse das terras de onde foram expulsos pela
violência das armas, depois dos massacres ao mais puro estilo nazi (Deir
Yassin, Tantura, etc).
A
crueldade dos opressores parece ser sempre motivada pela necessidade de
eliminar – a par das suas vítimas – até a lembrança dos seus próprios
erros, da sua própria culpa (aprendendo com os massacres de Sabra e
Chatila…).
De um comunicado distribuído na manifestação do dia 11 de Julho.
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