Companheiras/os,
A Marcha Mundial das Mulheres do Brasil solicita a solidariedade de companheiras e companheiros de todo o mundo em sua luta para revogar o Decreto Nº 0-001 de 10 de Junho de 2011. Esse decreto irá desapropriar mais de 13 mil hectares de terra na região da Chapada do Apodi, na região Nordeste brasileira, expulsando mais de 150 famílias, que correspondem a cerca de 500 pessoas.
A maioria dessas famílias e grupos é constituída de militantes da Marcha Mundial das Mulheres e de outros movimentos sociais brasileiros que serão expulsos de suas casas, de suas terras e de uma história de afirmação da agricultura camponesa, baseada na agroecologia e na soberania alimentar, que vem sendo construída por esses trabalhadores e trabalhadoras há mais de 60 anos.
O objetivo desse projeto de desapropriação, coordenado pelo Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS), um departamento do governo Brasileiro, é beneficiar 5 (cinco) grupos de empresários do hidro e agronegócio, desviando as águas da Barragem de Santa Cruz do Apodi para a irrigação. A ação dessas empresas em regiões próximas já mostrou seus efeitos perversos: contaminação da água da terra e do ar com veneno usado nas plantações e exploração do trabalho das mulheres no campo..
Solicitamos sua solidariedade urgente por meio do envio de manifestações contrárias á aprovação deste projeto, diretamente para a Secretaria-Geral da Presidência da República antes da data de 27 de novembro de 2011. Encaminhamos abaixo um modelo de mensagem. Por favor, podem copiar o conteúdo e enviar assinado por seu movimento ou entidade para o email: sg@planalto.gov.br com copia para info@marchemondiale.org
Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!
Marcha Mundial das Mulheres - Brasil
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Assunto: Revogação do Decreto Nº 0-001 de 10 de Junho de 2011
À Presidência da República do Brasil,
Nós abaixo-assinado nos solidarizamos as nossas companheiras e companheiros de Apodi (Rio Grande do Norte) e demandamos a revogação do Decreto Nº 0-001 de 10 de Junho de 2011, que atende apenas aos interesses do agro e hidronegócio e destrói comunidades rurais do município e oito assentamentos da Reforma Agrária, o que representa um retrocesso na política agrária do pais.
Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!
(Nome da/s organização/ões que assinam)
Enviar assinado por seu movimento ou entidade para o email: sg@planalto.gov.br com copia para info@marchemondiale.org.
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