Que la pluma sea también una espada y que su filo corte el oscuro muro por el que habrá de colarse el mañana [Subcomandante Marcos]
quarta-feira, abril 14, 2010
Apelo: Sobre os activistas saharauis em greve de fome em Marrocos
SUBSCREVAM o APELO para a libertação dos prisioneiros de consciência saharauis em greve de fome, texto da responsabilidade da AMNISTIA INTERNACIONAL
A Amnistia Internacional apela às autoridades marroquinas para que libertem de imediato e de forma incondicional os seis activistas que se encontram em greve de fome. Estes activistas encontram-se detidos desde o dia 8 de Outubro de 2009 após terem regressado de uma visita aos campos de refugiados na Argélia, administrados pela Frente Polisario. Cinco dos activistas iniciaram, no dia 18 de Março, uma greve de fome como protesto pela sua detenção sem julgamento, estando há quase quatro semanas em protesto. Na última semana juntou-se-lhes o sexto activista.
Embora todos sejam civis, foram enviados para julgamento pelo Tribunal Militar, acusados de fazer perigar a segurança de Marrocos, incluindo “a sua integridade territorial”, mas seis meses após a sua detenção ainda não foi marcado julgamento.
Ahmed Alansari, Brahim Dahane, Yahdih Ettarouzi, Rachid Seghir, Salem Tamek e Saleh Labini- estão todos detidos na prisão de Salé, perto de Rabat, longe das suas casas no Sahara Ocidental.
Os activistas que iniciaram primeiro a greve de fome estão, de acordo com relatos, demasiado débeis para saírem das suas celas para receber as visitas dos familiares.
As organizações subscritoras estão cada vez mais preocupadas com a saúde destes detidos e considera-os prisioneiros de consciência, detidos apenas pelo exercício da liberdade de expressão e apela às autoridades marroquinas para que os libertem de forma imediata e incondicionalmente.
As organizações subscritoras instam as autoridades Marroquinas para que, em respeito ao Direito Internacional e dos Direitos Humanos, sejam libertados estes prisioneiros de consciência.
Lisboa, 13 de Abril de 2010
As Organizações Subscritoras
Amnistia Internacional – Portugal
Etiquetas:
Direito internacional,
Direitos humanos,
Marrocos,
Sahara Ocidental
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário