Tudo bem, aceito a greve como uma forma de luta dos trabalhadores. Embora não goste que se lhe refiram como “um direito de todos os trabalhadores”: eu, por exemplo, não posso fazer greve. Podem fazer greve aqueles que ao fazê-lo afectam terceiros – regra geral a população anónima. Só por isso, por ser “um direito” conseguido penalizando “quem não tem nada a ver com isso”, já me parece um modo de luta bem pouco ético e solidário, mas enfim. Agora penso que o cumprimento integral do “direito a não trabalhar como forma de protesto” deveria implicar a permanência do trabalhador no local de trabalho. Isso evitaria a adesão à greve por conveniência – estou certa de que 99% das greves resultam em fins de semana alargados! Lembram-se de quando os médicos decidiram fazer greve durante uma série de meses... mas só à sexta-feira?? De facto as greves dão (devem dar...) um jeitão!
mpf
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