sexta-feira, maio 13, 2005

É urgente defender as crianças

Muitas crianças, em Portugal, têm sido torturadas e assassinadas no seio da própria família. Nos últimos anos o número desses crimes tem aumentado e não é preciso ter muitos algarismos para ser um número demasiado grande.

Sabemos bem que na situação social de muitas famílias está a génese da maior parte destes casos, mas não podemos continuar a assistir de ânimo leve a um flagelo desta natureza e à inoperância dos serviços responsáveis pela protecção de menores, não queremos continuar a ouvir o discurso da falta de recursos e do bloqueio legislativo a cada caso de terror revelado.

Nem a lei nem a frieza da burocracia podem permitir que uma criança seja entregue a quem, familiar ou não, apresente características indicativas de poder vir a maltratá-la ou a fazê-la correr risco de vida. Se a lei não serve, mude-se a lei e eliminem-se os bloqueios burocráticos à sua regulamentação.

Salvar uma criança em risco exige actuação urgente e rápida, é incompatível com o tempo de relatórios e de despachos.

Nós cidadãos abaixo-assinados dirigimo-nos, por isso, ao Senhor Presidente da República, ao Senhor Primeiro Ministro, ao Conselho de Ministros e aos restantes órgãos de soberania portugueses no sentido de se promoverem, com a máxima urgência, as alterações legislativas e processuais que impeçam a continuação dos bárbaros assassinatos de crianças portuguesas a que temos vindo a assistir.

Assine a petição

Sem comentários: