terça-feira, abril 05, 2005

Riqueza mal distribuída

A região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se encontra um terço da população nacional, foi a que mais ganhou com a riqueza gerada pelo país entre 1995 e 2002. Ao todo, do acréscimo do Produto Interno Bruto (PIB) com cerca de 48 milhões de euros, Lisboa ficou com a maior parte 46%. À região Norte, com 35,5% da população, coube apenas 25,6% do total da riqueza criada, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.

A repartição desigual do PIB, de acordo com os dados referentes aos sete anos, acabou por beneficiar regiões do país já desenvolvidas, como é o caso de Lisboa e Vale do Tejo.

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À conta de um centralismo exagerado, de uma má gestão do território e da falta de regionalização, continuamos a agravar as assimetrias nacionais. Orgulhosamente (e estupidamente) sós, já que países como a républica checa, Holanda ou Bélgica, de uma dimensão não muito longe da nossa, têm regiões administrativas, e estas ajudam de certeza há justa redistribuição da riqueza.

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