Que la pluma sea también una espada y que su filo corte el oscuro muro por el que habrá de colarse el mañana [Subcomandante Marcos]
domingo, abril 24, 2005
Murais
Mural que representa o proletariado e o capesinato em armas a pisotear a burguesia (quer dizer, o personagem tem algumas semelhanças com o camarada Cunhal, mas talvez tenha sido uma distração do artista).
Tenho pena que esses murais tenham desaparecido todos (lembro-me de um com a imagem de Marx que resistiu anos e anos em frente ao Jardim Zoológico). Estes murais fazem parte da nossa memória colectiva e marcaram um curto periodo pós 25 de Abril onde as pessoas (quer dizer, os partidos) exerciam como lhes apetecia a sua recem adequirida liberdade de expressão. É pena que os museus só se interessem por peças valiosas. É que hoje em dia, uma meia duzia destes murais bem conservados seriam certamente um local de romaria.
Fora sem dúvida estratégias de Marketing agressivo militante e original. É que raramente há dois murais idênticos.
Cacém, passagem de nível.
Lisboa, cemitério dos Ingleses, Estrela.
Lisboa, largo do rato
Paço de Arcos, junto à EMEL
Lisboa, Rua do Salitre
Queluz de baixo, cabine da EDP
Sintra, Mercês, junto à colectividade
Gosto muito deste último...
Fonte: Centro de Documentação 25 de Abril, Colecção Paixão Esteves
PS - Também havia murais do PSD, mas eram foleiros (tipo "vota PPD" com umas setinhas). Lá está, como bem dizia ontem Telmo Correia na TSF, faltou "sensibilidade social" à ex-maioria de centro direita. Mas parece que essa falta de sensibilidade social e artística vem de longe. Nos murais do PSD, nem um operariozinho encorpado, ou uma camponesa de braços musculados. Tratores então, nem se fala...
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