A produtividade de todas as variedades de soja transgénica revelou-se menor do que as convencionais recomendadas, nas pesquisas realizadas em Cruz Alta (RS) pela Fundacep. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) aponta uma redução de produtividade da soja transgénica entre 5 e 11% em relação às convencionais. As quantidades de herbicidas aplicadas na soja transgénica são superiores em 86% àquelas aplicadas na soja convencional, nos Estados Unidos, após 9 anos de cultivo. Na Argentina não só o emprego do herbicida glifosato aumentou em 14% na soja transgénica, como o uso de outros herbicidas (necessário pela perda de eficiência do glifosato) cresceu 116.7% após 7 anos de cultivo. Tudo isto indica que as “vantagens” da soja transgénica evaporaram-se rapidamente, enquanto que a dependência dos agricultores relativamente aos fornecedores destas sementes é permanente. Como o mercado de sementes actualmente está fortemente concentrado, nos EUA e na Argentina não encontram sementes de variedades convencionais e os agricultores ficaram presos nesta engrenagem.
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Independentemente da questão ético-empresarial que existe a este propósito, uma coisa é certa: os produtos biológicos, para além de serem melhores para o organismo (sem pesticidas, sem antibióticos, cultivados com águas puras, sem mutações induzidas, com mais vitaminas, sem risco de apanhar doenças maléficas) são realmente melhores.Um molho de bróculos ou uma alface biológica, têm uma qualidade 10 vezes superiores aos outros produtos não biológicos. Não é preciso mais nenhuma razão: são realmente melhores, mais saborosos, mais duradouros. Uma alface que cresceu naturalmente aguenta-se rijinha e gostosa durante mais de uma semana; uma cenoura biológica não precisa de ser raspada: lava-se e come-se, com um cheiro e sabor deliciosos. Uma costeleta de Arouquesa, criada com pastagens serranas, mete num canto qualquer carne produzida intensivamente. Se não concordam com as outra razões, pelo menos experimentem biológico, para ver se não é verdade...
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