quinta-feira, janeiro 13, 2005

Le Monde Diplomatique

1º Número de 2005, já nas bancas!

NESTE NÚMERO Utopias e culturas

DERIVAS: Durante muito tempo ignorados pelos ocidentais, os ucranianos tornaram-se uma peça central do xadrez euro-asiático, como se pode constatar na abordagem de Jean-Marie Chauvier e na de Régis Genté e Laurent Rouy. Por Walid Charara, o artigo «Depois de Bagdade, Teerão?» em que o autor denuncia o facto de os Estados Unidos não abandonarem o projecto de desestabilização do Irão, em nome da defesa dos valores do Ocidente. Destaca-se ainda uma outra deriva, a que aproximou os media dos poderes instituídos e os afastou dos contrapoderes, e que faz parte de uma crise da qualidade da informação e, portanto, da qualidade da democracia , nos artigos de Ignacio Ramonet e Gilles Balbastre.

ILUSÕES: Pelo nosso enviado especial Jean-Christophe Servant, o artigo sobre como é que, no Quénia, os jovens mais desfavorecidos encontram a salvação no seio dos gangs armados. Por sua vez, no Brasil, as expectativas populares continuam vivas, mas as mudanças prometidas pelo presidente Lula tardam em chegar, tal como se constata no artigo de Emir Sader. O dossiê deste mês é sobre Energia: ao nível do planeta, é ilusório pensar que se possa continuar com o sobreconsumo de energia; tem é que se decidir mudar de estilo de vida... Inclui textos de Roland Lehoucq, Benjamin Dessus, Philippe Mühlstein, Denis Babusiaux e Pierre-René Bauquis, para além de um vasto conjunto de gráficos e mapas. Bernard Cassen defende que é perigoso deixar que se pense que o inglês passará fatalmente a ser a única língua mundial, ao mesmo tempo que vários investigadores trabalham sobre um sistema de compreensão entre línguas próximas. Phillipe Baqué salienta que outra forma de defender a diversidade cultural é impedir o tráfico de obras de arte.

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