O relatório (que contem 4 anos de investigação) afirma que o aquecimento nos polos foi muito maior que no resto do planeta (cercade 10 vezes maior!), o que já tem efeitos visíveis: nos últimos 30 anos, a temperatura aumentou significativamente, a espessura do gelo diminuiu dramaticamente, a tundra está menos dias transitável, a época em que é possível explorar petróleo é cada vez menor. Mas as consequências globais previstas são terríveis: aumento do nível da água, mudanças na distribuição de plantas e animais (que já estão migrar para norte ou mesmo a desaparecer), alterações radicais na agricultura e o extremar das condições climáticas em todo o planeta. Os cientistas afirmam ainda que a mudança climática não é algo que acontecerá no futuro; já está a acontecer em todo o ártico.
O relatório de 144 páginas só será publicado após as eleições, dia 7 de Novembro; dizem as más línguas que a data foi escolhida deliberadamente para depois das eleições, porque uma das principais razões que a administração Bush invocou para não ratificar o protocolo de Quioto foi a falta de provas científicas. Este relatório vem agora trazer algumas provas irrefutáveis, e algumas certezas bastante alarmantes. Mesmo se os EUA ratificarem (depois da Rússia ter ratificado, o protocolo irá entrar em vigor dentro de 90 dias), os gases acumulados por cem anos de intensa actividade industrial podem alterar o clima, independentemente do sucesso do protocolo...
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