Santana Lopes é um político-lux que, tal como o sabonete e a revista, vive mais do invólucro e do marketing que do conteúdo. Tem atrás de si uma vasta carreira política onde deixou um rasto de nenhuma obra, nenhumas ideias e muitíssima propaganda. Agora dizem-nos que lhe devemos dar uma oportunidade, que ele prometeu que se porta bem, que não devemos ligar ao seu passado. No entanto eu, como humilde proletário, quando me candidato a um emprego sou julgado pelo meu currículo, ou seja, pelo meu passado - o mesmo acontece com os funcionários públicos. Porque é que um dos máximos funcionários públicos da nação tem direito ser excepção? E perante o seu notório qual é a legitimidade de não o colocar à avaliação dos eleitores?
Extracto do último post do Cruzes Canhoto, que acaba, mas em grande estilo.
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