Depois de uma prolongada luta que durou mais de 14 anos, o plano dos transvases dos Rios Espanhóis foi metido na Gaveta.
O plano previa a canalização de quilómetros de Rios, obras imensas de engenharia, que iriam redistribuir a àgua em Espanha, transferindo àgua do Norte Chuvoso para o Sul desértico. Na sua filosofia, lembra remotamente o Alqueva, mas na prática, seria uma obra com um impacto 10, 50 ou mesmo 100 vezes maios. Os transvases Espanhóis implcariam o fim dos Ecossistemas Ribeirinhos como os conhecemos, destruindo a vegetação ripícola, artificializando uma área impressionante de Habitats e criando inúmeros obstáculos à circulação da fauna dos Rios, o que levaria inevitavelmente ao seu desaparecimento. Grandes ventos de mudança estes que sopram de Espanha, já que esta [infeliz] ideia foi lançada pelo Governo Socialista precedente (o de Filipe Gonzalez) e o plano foi encetado por Aznar, prevendo a construção de mais de 100 barragens e centenas de quilómetros de canais de irrigação desde o Ebro até ao Sul.
Grande coragem de Zapatero, a bem da Natureza e das gerações vindouras...
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