Washington montou uma rede internacional de prisões onde se eliminam as garantias dos detidos e se pratica com frequência a tortura. Outras Palavras
Tiago Soares (traduzido por PP)
Sabe-se que uma boa parte dos suspeitos de terrorismo é despachada para Guantanamo, prisão administrada pelos EUA em Cuba e várias vezes apontada por entidades de defesa dos direitos humanos como um pedaço de inferno na Terra. O que apenas recentemente começa a tornar-se público é que Guantánamo é apenas a ponta do iceberg. Os EUA têm coordenado, junto com outros países alinhados com os falcões de Washington na sua “guerra ao terror”, uma “rede subterrânea” de prisões, cuja existência, bem como o destino de seus ocupantes, é mantida em segredo perante a opinião pública e órgãos de defesa dos direitos humanos (Reuters - Report says U.S. has "secret" detention centres).
Reed Brody, conselheiro especial da Human Rights Watch, alertou que “Os EUA têm mantido em todo mundo, prisioneiros cativos em bases norte-americanas e em prisões estrangeiras nas quais o monitorização de possíveis maus-tratos é impossível” (International Herald Tribune - Prisoner abuse: What about the other secret U.S. prisons?). Brody viu os seus argumentos reforçados na semana passada, depois de ter sido publicado um relatório detalhado sobre o mesmo tema por outra entidade de defesa dos direitos humanos, a Human Rights First (Human Rights First - U.S. Holding Prisoners in More Than Two Dozen Secret Detention Facilities Worldwide, New Report Says).
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