últimas 4 das 10 piores empresas em 2003
HealthSouth – A HealthSouth, que oferece seguros privados de saúde, é seguidora da escola Enron de administração. Os seus executivos não parecem lidar muito bem com o mundo real e insistem em emitir para público, governo e mercado dados maquilhados sobre a saúde financeira da companhia. À conta disso, os investidores da empresa perderam biliões de dólares no último ano, o que levou à condenação de quinze de seus mais altos executivos. A empresa, porém, saiu ilesa.
Inamed – Produto certo na hora certa -- para uma companhia como a Inamed, que produz implantes de silicone, a frase cai bem. A empresa, que vende o seu produto em mais de 60 países em todo o mundo, foi intimada pela FDA, agência norte americana que regula a venda de alimentos e medicamentos, a apresentar um relatório no qual provasse que seus implantes são seguros para os utentes. O estudo da Inamed não convenceu a FDA, e o produto continua proibido em seu país de origem -- nada que impedisse a empresa de seguir vendendo seus implantes “cosméticos” no resto do mundo.
Merril Lynch – O mundo é um lugar cheio de mistérios -- um dos maiores é o facto das pessoas continuarem a confiar nas análise da Merrill Lynch. É uma companhia que faz análises descalibradas sobre a economia de países em desenvolvimento. Os seus operadores recomendam a clientes acções nas quais eles mesmos não investiriam um centavo. Além disso, três de seus mais altos executivos estão envolvidos até o pescoço em negócios nebulosos com a Enron. Ainda assim a companhia não foi incomodada pelas agências do governo norte-americano. E, o que é mais impressionante: continua sendo levada a sério.
Safeway – Uma das maiores redes de supermercados norte-americanas, a Safeway sonha grande: quer eliminar gastos das empresas de comércio com encargos relativos à saúde de seus funcionários. O primeiro passo foi dado: a companhia hoje tenta convencer os seus próprios empregados a arcar com os gastos do seguro de saúde. Na disputa pelo mercado norte americano, a Safeway conseguiu subverter a dinâmica da livre concorrência. Na sua competição com o Wal Mart, quem abre mão dos ganhos são os funcionários. E o maior beneficiado é a empresa.
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