Reportagem Igreja da Libertação na Guatemala - Adital
(28.02) Algumas das contribuições mais importantes da igreja dos pobres à sociedade guatemalteca é o seu trabalho de informação e de denúncia internacional da situação de terror a que foi submetida a população, trabalhando pelo cumprimento dos Acordos de Paz e Reconciliação.
A partir de 1976, o CEG (Concelho episcopal da Guatemala) produz uma série de Cartas Pastorais que expressam uma clara opção pelos pobres, apontando critérios éticos de ação, denunciando e condenando os massacres dos camponeses e indígenas, exigindo justiça e respeito peloos Direitos Humanos e o fim da impunidade.
Em maio de 2003, os bispos emitiram uma mensagem com vistas a ajudar no "discernimento de uma das realidades da vida social que mais nos atingem: a participação na ação política". Reconhecem a desconfiança de muitos cidadãos nos processos eleitorais; chamam a votar livre e responsavelmente, rejeitando a prática dos políticos corruptos de comprar votos.
O CEG defende ainda "Uma maior consciência e promoção dos Direitos Humanos; maiores esforços na sociedade para destruir o muro da impunidade e atacar o flagelo da corrupção; a emergência da mulher em diferentes situações e circunstâncias; o papel fiscalizador dos meios de comunicação social diante da gestão governamental; o crescimento da consciência e a preocupação pelos problemas ecológicos e pelo uso racional dos recursos naturais".
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