Depois de na Sexta ter falado do empirismo de Mourinho relativamente à relva do Dragão, eis que no Sábado temos a prova provada de que o empirismo não é para quem quer, é para quem pode. Lá está, é nestas pequenas coisas que se demonstra o atraso científico de Portugal. Para empiricamente testarmos a relva, era necessário fazer uma experiência científica. Aconselho usar uma manada de 300 gnus, 50 búfalos e 233 zebras, que são quem mais hábito tem de testar relvados e pastagens; um par de crocodilos do nilo pode ajudar a criar o pânico necessário para que a bicheza se ponha aos saltos, disparados em todas as direcções. Se em 100 ensaios independentes o relvado resistir em pelo menos 99 casos, podemos dizer que está pronto a aguentar 90 minutos com 22 jogadores a praticar um futebol viril. Se ficar coberto de crateras, com os tufos de relva a saltar em todas as direcções, então ficamos a saber que a coisa precisa amadurecer um pouco. Cá está, a sugestão empírica para que Mourinho se safe da próxima vez...
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