Graciela Selaimen, Rits
“Diálogo entre os movimentos: romper barreiras e construir pontes”
Entre os desafios à integração e ao diálogo apontados pelos movimentos presentes, destaca-se a questão do machismo e da lógica patriarcal. O movimento feminista denuncia este machismo por parte do movimento gay – segundo Gina Vargas, os homossexuais masculinos ainda são machistas em relação ao movimento de mulheres. Alejandra Sarda reitera a afirmação de Gina: “Há atitudes misóginas entre os homossexuais masculinos”. A mesma denúncia se aplica aos movimentos dos trabalhadores. Para Gina Vargas, “os sindicatos têm que se reconstruir para reconhecer o movimento de mulheres”. Sunila vai além e afirma que “a despeito de todo o entendimento acerca da reprodução biológica, os membros do movimento dos trabalhadores e sindicatos não têm suficiente consciência social sobre seu papel no processo reprodutivo e sobre os direitos das mulheres, no âmbito privado. Quantos membros do movimento dos trabalhadores assumem sua parte nos trabalhos domésticos? Quanto tempo passam com os filhos? Quantas vezes eles olham para suas mulheres, mães, irmãs e as vêem como trabalhadoras, no lar?” Além desta questão, problemas relativos à violência contra as mulheres, discriminação e constrangimentos sexuais no ambiente de trabalho também devem ser colocados em foco, diz Sunila.
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