Anselmo Massad, Revista Fórum
O debate sobre os futuros rumos do Fórum Social Mundial domina cada vez mais as discussões em Mumbai. No seminário "A Política do Espaço Aberto do FSM: perspectivas e limitações contra o império", o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos deu uma pista sobre qual pode ser o caminho. "Os movimentos presentes no Fórum precisam de novas utopias e têm que elaborar um espaço para a reconstrução das velhas", defende.
O peruano Anibal Quijano concorda com a necessidade de novas utopias, mas explica que elas têm de ter um perfil diferente em relação às que existem. "Não temos que pensar em como tomar o poder, mas o que fazer com ele, como transformá-lo, como democratizá-lo", sustenta. Já a indiana Meena Menon, integrante do Comité Organizador do FSM, lembra que a ideia não é buscar consensos. "Num debate, podemos não chegar a um consenso, mas com certeza vamos conseguir clarear nossas ideias", opina.
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