Graciela Selaimen, Rits
O desafio de fazer com que a comunicação seja vista como um direito fundamental e a perspectiva que esta questão tomou, ao longo do processo da Cumeira Mundial da Sociedade da Informação (CMSI), foi o tema que reuniu profissionais dos media e activistas de direitos humanos na oficina organizada pela AMARC (Associação Mundial de Rádios Comunitárias), nesta manhã do dia 20.
Steve Burkley, presidente da AMARC, abriu o debate, que foi moderado por Mavic Cabera-Balleza, da organização feminista ISIS International. Ao falar sobre a CMSI (cuja primeira etapa aconteceu em Genebra, em dezembro de 2003), Burkley apresentou um breve esclarecimento sobre o que chama de Sociedade da Informação: um nova forma de produção que traz consigo novas moedas de troca, e que está a impôr-se num mundo onde grande parte da população ainda depende do meio de produção rural. Segundo ele, a chamada Sociedade da Informação representa o aspecto mais globalizado da economia mundial, e a perspectiva de que suas ferramentas (basicamente, as Tecnologias de Comunicação e Informação) tornem melhores as vidas das pessoas em todo o planeta é muito remota.
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