Jayme Benvenuto Lima Jr.
Para além da festa e do intercâmbio cultural que o evento possibilita, o Fórum Social Mundial é uma grande busca por um projeto de sociedade viável e alternativo a tudo o que se tem experimentado, do campo capitalista ao socialista. Não importa se esse projeto ainda não tem uma cara definida, importa mais a busca – e que ela se faça com a ampliação da participação, o respeito às diferenças e muita dignidade. Aqui há espaço até para manifestações contra o Fórum Social Mundial, como a feita pelo grupo "Resistência de Bombaim", que encontrei no sábado e queria me convencer de que o FSM é um erro por não ter um objetivo claro. Menos, busquem seus reais inimigos, disse-lhes.
Às margens do Mar das Arábias, o mundo empobrecido, vulnerável, terceiro-mundista ou em desenvolvimento – como quer que se classifique - parece estar, cada vez mais, dando-se conta de que pode jogar um papel determinante na construção do mundo melhor que almejamos, se for capaz de reunir forças para exigir que as mudanças locais, nacionais e internacionais aconteçam para valer.
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