Uma das coisas de que eu mais gosto do Natal é a oportunidade que me dá de mergulhar as mãos na terra e na caruma para arrancar ao pinhal grandes pedaços de musgo; e depois idealizar a arquitetura de um presépio colossal, respigando uns lixos para a armação do musgo; por fim, equilibrar tudo numa construção que desafia as leis da física: o musgo dispõe-se em verticalidades inesperadas, chegando mesmo a ficar de patas para o ar no teto da gruta...
O cheiro húmido do musgo e da terra molhada espalha-se por toda a sala, e para mim, é esse o cheiro que o Natal tem....
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