Para Luís Lavoura, como em Portugal os movimentos sociais não têm força, então o melhor é mesmo não participar. Curiosamente, ao assumir uma atitude destas, LL está a ter um comportamento tipicamente Português, prefierindo afastar-se do processo do FSP, em vez de tentar contribuir para mudar as coisas em Portugal.
Apesar de estar de acordo com algumas coisas que LL diz, conhecendo no meu caso bem a riqueza de Movimentos sociais e a mobilização cívica em Barcelona, estou convencido (mesmo que contrariado com muitas coisas que aconteceram no FSP) que a única forma de mudar as coisas é participar nelas, activamente. Fácil é virar as costas e dizer mal.
Um outro Portugal é possível, com movimentos cívicos à séria e outros ingredientes indispensáveis para a sua confecção.
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