16.outubro/2003 - Brasil - Adital - Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), quatro países da América Latina figuram na lista dos 38 países que sofrem com a fome no mundo: Guatemala, El Salvador, Honduras y Nicarágua.
As fortes chuvas e a estação de furacões prejudicaram seriamente a colheita anterior de milho e grãos nos países centro-americanos mencionados, além de terem causado danos às moradias e às obras de infra-estrutura nas áreas rurais.
A população atingida por esses fenómenos continua recebendo assistência alimentar, particularmente às mulheres e às crianças. O prognóstico da FAO é que a colheita de milho e grãos na América Central, para a temporada 2003-2004, esteja dentro da média histórica, ou até mesmo acima da média.
Os números publicados pela FAO foram anexados na pesquisa mais recente sobre escassez de alimentos realizada periodicamente pela Organização. De acordo com os resultados, a África é o continente com maiores problemas alimentares.
150 milhões de crianças desnutridas no mundo
A Cruz Vermelha espanhola informou hoje que cerca de 150 milhões de meninos e meninas padecem de desnutrição no mundo, facto que os deixa vulneráveis a todo o tipo de doenças.
O organismo informou em comunicado que 12 milhões de meninos e meninas menores de cinco anos morrem anualmente por desnutrição, infecções respiratórias agudas, diarréias ou sarampo, males evitáveis já que tanto para o sarampo como para o tétano, existem vacinas, enquanto para diarréia bastam soros orais para combater a desidratação.
Outros factores que determinam a mortalidade infantil são os conflitos armados e a extrema pobreza, completa o comunicado. Os conflitos armados, que aguçam estas crises ao devastarem infra-estruturas e forçarem êxodos massivos de população, atingem especialmente à infância, usada indiscriminadamente para aumentar as filas dos grupos armados ou serem vítimas de todo tipo de abusos e humilhações.
Nos 10 anos anteriores, cerca de dois milhões de crianças morreram em conflitos e 10 milhões foram separadas violentamente de seus lares.
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