Nota botânica VI
Plantas que se alimentam de poluição
Actualmente estão recenseadas cerca de 400 espécies vegetais conhecidas pela sua capacidade de extrairdo solo substâncias ditas tóxicas, nomeadamente metais pesados. Algumas são já usadas para a pesquisa de jazidas minerais:
- Uma árvore da Nova Caledónia, a Sebertia acuminata, pode conter no seu latex até 20% de níquel. A título de comparação, este metal torna-se tóxico para as outras plantas a partir de 0.005 a 0.01% de concentração em níquel.
- Várias plantas originárias do Congo são conhecidas pela sua capacidade de acumular, em doses massivas, cobre e cobalto, como a Silene cobalticola, ou a Ascolepis metalorum.
- As plantas do género Astralagus são conhecidas pela sua capacidade de armazenar selénio. Estas plantas foram usadas nos EUA para pesquisar urânio.
- Outras espécies, como a Armeria maritima e o Thlapsi rotumdifolium podem acumular quantidades importantes de chumbo.
Gingko biloba
Citemos igualmente as plantas que sobreviveram a Hiroshima. A Ginkgo biloba é uma das mais conhecidas entre elas. Mas o Loureiro rosa, Nerium indicum, tornou-se no símbolo da cidade de Hiroshima, quando apenas um ano depois do bombardeamento atómico, foi a primeira planta a florescer.
Traduzido do original francês em "Le Paysan Biologiste", nº 6 Junho de 2003
MPF
De certeza que o tal Urânio Africano que incriminou o Iraque veio disfarçado em milhentas plantinhas de Astragalus (parecido com o tremoço) e agora ninguém dá com ele; estes iraquianos são mesmo beras, implicando inocentes plantinhas nas suas tramóias de destruição global....
Utilização subversiva - pelos vistos já foi levada a cabo......
PP
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