A razão de ser das Notas
Para quem ainda não percebeu, as notas fazem parte de um projecto de alter-globalização para a educação popular; serão essencialmente de ciência e cultura (já sei, já sei, de cultura ainda não temos népias, já lá iremos). Por isso, para além da matemática, botânica e curiosidades do mundo natural, haverá também notas sobre instrumentos musicais (essencialmente os mais minoritários), arte contemporânea (socorro, quem é que me pode ajudar?) e sobre uma questão que de certeza atribula os espíritos mais curiosos da nossa blogosfera: Como é que os modos gregorianos (para quem não sabe o Protus, Deuterus, Tritus e Tretardus nas sua formas autêntica e plagal) surgiram? foi um erro de interpretação dos modos gregos (Dórico, Jónio, Frígio.... tenho que ir buscar os apontamentos) ou foi uma invenção genial para os monges darem largas à sua criatividade divinamente inspirada? E os gregos, para conseguir tocar nos diferentes modos, arrancavam as cordas todas da lira ou recorriam a um método mais elaborado? relativamente à ciência, para os espíritos mais inquietos com o aparente paradoxo do vôo dos aviões (como é que aquelas toneladas todas não se escavacam estrondosamente no chão como seria natural?), fica aqui uma pista: tudo tem a ver com as leis da hidrodinâmica quando aplicadas ao ar (que é um fluído, apesar de tudo). E mais não digo (tenho que ir buscar o livro a casa....). Só mais uma coisa. No catálogo de objectos desaparecidos proposto por um blog que já nem aparece no blogo, acrescento outro tipo de objectos, que me são muito queridos: os objectos que entraram em desuso mas que voltaram a ser usados. Entre eles, as cordas de tripa (usadas nos instrumentos de corda de música antiga) e as palhetas de Ralshpfeifen (que estou a aprender a fazer). Acerca das palhetas (é uma cena dos instrumentos de sopro, seus devassos), sabiam que é preciso mais de 20 ferramentas e utensílios para levar a feitura de uma palheta a bom termo?
PP
Sem comentários:
Enviar um comentário