quinta-feira, agosto 14, 2025

Apelo ao corte de todas as relações com o Estado genocida de Israel


RUPTURA DE TODOS OS LAÇOS COM O ESTADO GENOCIDA

Os subscritores deste apelo emitem este pedido urgente: 

Que o governo da República Portuguesa corte de imediato todas as relações comerciais, militares, políticas, culturais e diplomáticas com o Estado genocida de Israel!

Na metódica, deliberada destruição de Gaza e no extermínio da sua população, o mundo assiste a um genocídio.

Este genocídio é perpetrado por um dos aparelhos de Estado mais fortemente armados do mundo. 

Este genocídio já fez mais de 60 mil mortos, muitos milhares deles, crianças.

O ocupante genocida matou, primeiro, pelos tanques e pelas bombas. 

O ocupante genocida mata agora, também, pela fome e pela doença organizadas.

Mas não mata só em Gaza. Mata também na Cisjordânia, onde se multiplicam as agressões, os assassinatos, as expropriações por colonos sionistas armados e apoiados pelo exército de ocupação.

O povo palestiniano luta pela sua autodeterminação. 

O povo palestiniano luta pelo fim do jugo colonial. 

O povo palestiniano luta pelo direito de quem foi expulso ao retorno à sua terra e aos seus bens. 

O povo palestiniano luta pela mesma aspiração a ser livre de todos os povos e de cada povo que não é livre.

Nós, abaixo‐assinados, entendemos que nada pode justificar que o Estado português, herdeiro ele próprio do jugo colonial sobre outros povos, mantenha relações com um Estado abertamente genocida e se limite a vagas intenções e declarações diplomáticas de nenhum efeito.

A potência colonial reduziu a Palestina a bantustões dentro de um Estado colonial de apartheid.

Apoiar a luta do povo palestiniano e deter a fúria assassina e genocida exige de todos os governos do mundo uma medida clara:

O governo português e todos os outros governos, dos países da União Europeia e de todo o mundo, devem cortar imediatamente todas as relações comerciais, militares, políticas, diplomáticas e culturais com o Estado genocida de Israel!

As gerações vindouras pedirão contas. Pedirão contas a quem fez. E pedirão contas a quem calou.

SUBSVREVER O APELO

Primeiros subscritores:

Shahd Wadi, escritora e activista luso‐palestiniana; Adriano Zilhão, economista; Mário Tomé, capitão de Abril; Raquel Varela, historiadora; António Garcia Pereira, advogado e professor univesitário; Rui Pereira, professor de jornalismo; José Casimiro, operário; José Santana Henriques, operário; António Chora, sindicalista; Roberto della Santa, cientista social; Maria Orlanda Pinassi, professora; António Amaral, professor; Beatriz Protazio, professora; António Simões do Paço, professor, investigador em História Contemporânea; António Pedro Dores, professor universitário aposentado; João Areosa, Professor; Maria Augusta Tavares, professora; Andrea Oltramari, professora; José António Antunes, médico; Sílvia Jardim, Médica Psiquiatra; Victor Pinto, linguista; João Mota, secretário clínico SNS reformado; Alfredo Soares Ferreira, engenheiro, professor universitário reformado; Rui Costa Santos, professor; Carlos Marques, engenheiro, reformado; António Soares Luz, activista social; Adelino Granja, advogado; Francisco Tomás, activista social, ambiental e cuidadores informais; Maria da Conceição Anjos, professora; Carlos Matias, engenheiro; Manuel Carlos Silva, sociólogo, professor; Manuel Solla, professor, presidente da Comissão Nacional p/a Legalização de Imigrantes (Portugal); Gil Garcia, dirigente do MAS; André Pestana, professor, dirigente do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.); José Manuel Faria de Oliveira, professor reformado; João Candeias, oficial de justiça aposentado, sindicalista; José Almeida Bastos, jurista aposentado; Bruno Penha, dirigente da Esquerda Revolucionária; Malcolm Millais, engenheiro civil; João Pascoal, bancário; Domicília Costa, ex‐deputada à AR; Pedro Vicente, arquitecto; Bento Correia, operário; Ana Charro Garcia, Psicóloga Clínica; Carlos Lourenço, Neves, Jurista; José Almeida Bastos, Jurista (aposentado); António Eduardo de Ascensão Pinto Pereira, activista social; José Calvário, Biólogo Marinho; Maria da Luz Alves Lopes, Técnica Superior de Educação e Mediação Cultural (aposentada); Manuela Marques, Professora aposentada; Jorge Afonso, criador de conteúdos digitais, operário aposentado; João Bargão dos Santos, Oficial General Médico do Exército (Aposentado); Fátima Homem Cristo, professora (aposentada); Jaime Pereira, aposentado, antifascista, anticapitalista e activista pelos direitos cívicos e digitais; José Cardoso Moura, Engenheiro; Guadalupe Magalhães Portelinha, Professora, activista pela Palestina; Jorge Fonseca de Almeida, Economista; Gabriela Mota Vieira, Enfermeira.

Organizações: Associação de Amizade Portugal-Sahara Ocidental; Plataforma por um Partido dos Trabalhadores; Esquerda Revolucionária.

 

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